30.3.11

Enlouqueci.

Está constatado! Minha mente quer me enlouquecer.

As vontades atiradas para todos os lados. Lembranças e expectativas que se confundem. A necessidade de dizer tudo o tempo todo, de não guardar pra mim um sentimento que é direcionado a outro. A covardia por não aceitar a responsabilidade das minhas escolhas. A falta de autocontrole, de determinação. Os pequenos sinais que se tornam grandes, enormes, monstruosos... Meu Deus! Eu enlouqueci. Ou melhor, me enlouqueci. E por vontade própria, vale ressaltar!

Não tenho controle sobre mim e já adianto que não posso ser responsabilizada pelos meus atos. Tenho dito e pronto!

15.3.11

Da monografia


Estou encantada aqui. Não é amor, não é uma música, nem é o céu, que, aliás, está meio cinza hoje. Dessa vez, é minha monografia. Nunca pensei que diria isso! Hoje me forcei, de fato, a tomar umas providências pra que ela saia do mundo das idéias.

Quem me conhece sabe que sou apaixonada por música. Não como produtora, como ouvinte mesmo. Fico impressionada com as possibilidades e as sensações causadas por ela. Por isso, pra que a mono não se tornasse algo insuportável até o fim do semestre, decidi que meu tema estaria envolvido em melodias.

Música na internet, esse é o ponto. Vou analisar artistas que ultrapassam a agenda do mass media e questionam os tradicionais meios de comunicação. Pra isso, vou usar uma banda como estudo de caso. Tenho algumas opções e acabei de mandar e-mail para a que acho mais representativa. Estou com o coração na mão, toda ansiosa por resposta, porque adoro os caras e tenho muito respeito por eles. Não vou divulgar aqui por enquanto. Vai que eu recebo um não!

Vou fazer uma tag só pra posts sobre a monografia. Estou vendo que vai me causar muitas emoções. Adoro registrar essas coisas. Se vocês quiserem acompanhar o processo de produção, fiquem à vontade!

8.3.11

Amigo.

Vinícius diz:
espero que esteja feliz!

Jéssica Raphaela diz:
digo o mesmo pra vc.
beijo, amigo!

Vinícius diz
beijo, querida!

4.3.11

Eu te amo.

Amar é amendoim.
Lembra disso?
Eu sorriu ao lembrar.

2.3.11

Da vida, faço texto.

Das palavras que ouço, formo frases incompletas. Incompletas, sim. Porque, nessa vida, nada tem um fim definitivo. As frases terminam em reticências, dois pontos, interrogação, exclamação, vírgulas, ponto e vírgula, vá lá! Mas nunca em ponto final. Acreditei, muitas vezes, em um ponto final. Mas, no máximo, era um ponto que puxava uma nova frase, um novo parágrafo, um novo capítulo.

Das frases, formo orações. E neste caso, peço ajuda a Deus, pra que Ele me dê discernimento e sabedoria. Não quero incompreensões, nem falta de sentido.

Mas confesso que minha gramática é informal e, algumas vezes, incorreta. Ela dá margem a diversas interpretações. Inclusive há casos em que nem eu entendo. Por conta dos paradoxos, das incoerências.

Mas é disso que faço a vida. A minha vida. Sem borrachas, nem corretivos. Faço-me livro. E quem me lê, quem me lê a fundo, conclui que, na verdade, não pode concluir nada!