25.5.11

Dos erros.

Fiz tanta bobagem nesse tempo todo. Fiz tanta coisa que hoje penso que era melhor não ter feito. Foi uma época que eu fiquei sem rumo e que ao mesmo tempo tinha o céu inteiro pra conhecer.

Não soube lidar com isso, hoje assumo. Sou do tipo pé no chão. Do tipo que adora sonhar, mas que pede por um pouco de segurança pra fazer isso sem riscos de se machucar.

Conheci muita gente. Pessoas que abriram novos caminhos. Mas agora, vejo que tudo que eu queria estava lá no começo.

Eu sei que errei muito. Mas sei que fiz tudo pensando em acertar. Tudo. O medo que tantas vezes me paralisou era puro receio de errar. E talvez, meu maior erro tenha sido esse. Ou tenha sido me preocupar comigo o tempo todo, com o que eu sentia, com minha felicidade. Mas será que isso é mesmo um erro? Será que não é um pouco válido?

Sei que muitos têm motivos para sentir raiva de mim. Mas dói saber desses sentimentos. Nunca quis machucar ninguém. E é difícil ficar em paz quando alguém não está em paz com a gente.

Fiz muita bobagem nesse tempo todo. Mas fiz muita coisa boa também. Espero que isso pese mais. Não quero ser injusta com a felicidade que senti. Espero que ninguém mais seja injusto com ela.


9.5.11

Das causas.


Paz.

"Que Deus lhe dê paz de espírito", foi o que o padre me disse.
Eu digo o mesmo a você, meu bem.

7.5.11

Longe.

Aonde está você
Por que é que você foi
Não quero te esquecer
Mas já fiquei tão longe…
Tão longe…

Não dá mais pra voltar
E eu nem me despedi
Onde é que eu vim parar
Por que eu fiquei tão longe…
Tão longe…


2.5.11

Prendo o cabelo.

- Eu adoro seu cabelo preso.
- Eu sei. Por que você acha que eu prendi?

Porque só agora?

Ponho sua blusa.
Toco seu violão.
Como seu chocolate.
Lembro do seu sorriso.
Te escrevo cartas.
Penso em você o tempo todo agora.
Mas porque só agora?

Será que a hora é agora?

Mas que saudade de você!